Não é verdade que estamos dormindo menos do que nunca - de acordo com uma nova pesquisa, nossos antepassados já mal fechavam os olhos, quase nunca cochilavam e dormiam bem menos que nós.
É o que diz um estudo feito por pesquisadores da
Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que analisaram 98
pessoas de diferentes etnias indígenas (Hadza da Tanzânia o, o San da
Namíbia, e o tsimane da Bolívia). Eles estudaram a genética, o ambiente
de convívio e as histórias contadas pelas diferentes tribos durante 1165
dias. O resultado foi que, em média, nas três comunidades, eles iam
para cama 3,3 horas depois do pôr do sol e só dormiam
6,5 horas por noite.
Além disso, os pesquisadores observaram que
nenhuma das pessoas se sentiu cansada após esse período de sono. E
o mais legal: nenhuma das tribos possui uma palavra para "insônia" em seu vocabulário.
Leia também: Cientistas descobrem por que umas pessoas precisam de mais horas de sono que outras.
"Saber que essas populações dormiam pouco, derruba aquela
teoria de que dormimos menos só porque vemos muita TV, mexemos muito no
celular, entre outras coisas de tecnologia", declarou Jerome Siegel,
co-autor do artigo publicado na revista Current Biology. "Isso é
bem importante também, por saber que uns dormem mais e outros menos,
isso pode reduzir o número de gente que toma remédio para dormir",
completa.
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Lucas Baptista
Editado por Karin Hueck
super
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