O Senado aprovou com alterações nesta terça-feira o projeto que regulamenta o serviço de transporte por meio de aplicativos como o Uber e o Cabify, e com isso a proposta segue agora à Câmara dos Deputados.
Senadores
também retiraram do texto a regra que previa a autorização dos serviços
por parte das prefeituras. A possibilidade de os municípios
regulamentarem a atividade recebia críticas dos aplicativos por
considerarem que poderia resultar na limitação da oferta.
“Ao
município compete a fiscalização”, explicou o relator do projeto em
plenário, Eduardo Lopes (PRB-RJ). “Ela (a prefeitura) não vai emitir
autorização ou permissão”, disse a jornalistas após a votação.
O
relator admitiu que o texto produzido pelos senadores de fato é mais
favorável aos aplicativos, mas defendeu uma flexibilização das regras
impostas aos taxistas.
Como foi alterado
pelos senadores, o projeto precisa retornar à Câmara dos Deputados, que
terá a palavra final sobre o texto a ser enviado para sanção
presidencial.
A votação desta terça-feira
foi marcada por acalorado debate entre os senadores, mesmo após o
acordo entre as lideranças firmado antes da sessão plenária, refletindo
os ânimos fora do plenário. Taxistas e motoristas de aplicativos
estacionaram ao longo das vias de acesso ao Congresso em protesto que
culminou com episódio de troca de agressões.
Há
dias, empresas e taxistas vem se manifestando a favor e contra o
PLC/28. Nesta terça-feira, o presidente-executivo do Uber, Dara
Khosrowshahi, também esteve no país para acompanhar a votação.
conteúdo
Reuters
Maria Carolina Marcello
Leonardo Goy
Natália Scalzaretto

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