As únicas vagas formais em um mercado
de trabalho cada vez mais crítico têm remuneração de até 2 salários
mínimos (R$ 1.908). O dado estatístico do Caged (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados) é: as contratações foram maiores que as
demissões apenas no segmento de salário mais baixo. No espectro salarial
mais elevado, foram fechadas vagas em todas as faixas. Norte e nordeste
têm situação mais dramática: lá, a magra abertura de empregos teve o
teto de apenas um salário mínimo (R$ 954). A comparação com anos do período
democrático só faz piorar o cenário atual: em 2008, eram geradas vagas
de até quatro salários mínimos e também de sete a dez. A fragilidade dos dados sobre o
emprego fez o Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio
Vargas) revisar a projeção de 800 mil vagas para 2018: retificou o
número para 630 mil. Em 2017, no day after da aprovação
da reforma trabalhista, o governo afirmou que seriam abertas duas
milhões de vagas em dois anos. Sobre os atuais números e a nova projeção
do Instituto da FGV o ministério do trabalho não quis comentar. Leia mais aqui.
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Brasil 247
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