Vazou recentemente a preocupante notícia de que o Instituto Avançado de
Ciência e Tecnologia da Coreia (Kaist), na Coreia do Sul, estaria
desenvolvendo armas autônomas em associação com a maior empresa
produtora de armas do país, a Hanwha Systems. A notícia alarmou a comunidade científica e mais de 50 investigadores
especializados em inteligência artificial, de mais de 30 países,
lançaram um boicote contra a instituição para impedir que efetivamente
sejam fabricados esses “robôs assassinos”. Os especialistas advertem que
o desenvolvimento deste tipo de tecnologia com fins bélicos pode
desencadear consequências realmente catastróficas para a humanidade. O porta-voz do Kaist, Sung-Chul Shin, desmentiu a informação e
afirmou que o instituto trabalha respeitando os padrões éticos em alto
grau. No entanto, fontes fidedignas afirmam que o mesmo Schin declarou,
ao inaugurar um centro de pesquisa especial para a convergência da
defesa nacional e inteligência artificial, em fevereiro passado, que as
pesquisas seriam centradas no desenvolvimento de “sistemas de comando e
decisão baseados em inteligência artificial”. A possível proibição de realizar experimentos com armas autônomas será discutida em breve pela ONU.
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