A Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou em nota, que o legado
deixado por Pedro Parente à frente da presidência da Petrobras foi o
desmonte da estatal, a entrega do pré-sal às multinacionais, o
encarecimento dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha, políticas
que resultaram na paralisação nacional dos caminhoneiros que levou o
desabastecimento à todas as regiões do país. "Desde que o nome de Pedro Parente foi cogitado para assumir a
presidência da Petrobrás, a FUP se posicionou, alertando a sociedade
brasileira para os riscos da empresa passar a ser administrada pelo
mercado financeiro e não mais pelo Estado. Em carta aos acionistas e ao
Conselho de Administração, os petroleiros deixaram claro que o passado
de improbidades de Pedro Parente como gestor público não o qualificava
para o cargo e denunciaram o Teste de Integridade ao qual foi
submetido", diz o texto. "Parente assumiu a Petrobrás desdenhando do Pré-Sal, principal ativo
da companhia. Logo em seguida, passou a defender enfaticamente o projeto
de lei do senador José Serra (PSDB) para abrir a operação do Pré-Sal
para outras petrolíferas" e assumiu pessoalmente o Plano de Negócios e
Gestão 2017-2021, reduziu drasticamente os investimentos da Petrobrás e
iniciou a maior privatização da história da empresa". "Em outubro de 2016, Parente anunciou ao mercado a nova política de
reajustes dos derivados nas refinarias, estabelecendo a paridade de
preços com o mercado internacional, sem qualquer mecanismo de proteção
para o consumidor. A FUP denunciou que quem pagaria a conta seria o povo
brasileiro e que o País estaria refém das crises internacionais de
petróleo", ressalta a nota da FUP. Esse é o legado desastroso da gestão Pedro Parente, que a FUP e seus
sindicatos vêm denunciando desde 2016. Por isso, a greve dos petroleiros
para baixar os preços do gás de cozinha e dos derivados teve como um
dos eixos principais sua saída do comando da Petrobrás e mudanças
estruturais na gestão da empresa. Essa luta só está começando. Que fique
claro para os próximos gestores que o principal acionista da Petrobrás é
o povo brasileiro e não o mercado", finaliza o texto. Leia a íntegra da nota. Desde que o nome de Pedro Parente foi cogitado para assumir a
presidência da Petrobrás, a FUP se posicionou, alertando a sociedade
brasileira para os riscos da empresa passar a ser administrada pelo
mercado financeiro e não mais pelo Estado. Em carta aos acionistas e ao
Conselho de Administração, os petroleiros deixaram claro que o passado
de improbidades de Pedro Parente como gestor público não o qualificava
para o cargo e denunciaram o Teste de Integridade ao qual foi submetido. Dito e feito. Parente assumiu a Petrobrás desdenhando do Pré-Sal,
principal ativo da companhia. Logo em seguida, passou a defender
enfaticamente o projeto de lei do senador José Serra (PSDB) para abrir a
operação do Pré-Sal para outras petrolíferas, acabando com a
exclusividade da Petrobrás e sua participação mínima de 30% nos
consórcios. Arrotou para o mercado que não admitiria indicações políticas na
empresa, mas já chegou rodeado de apadrinhados. Passou a gerir a
Petrobrás com a ajuda de executivos da concorrência, que ganharam acesso
livre às informações estratégicas da companhia, enquanto os
trabalhadores eram submetidos a medidas policialescas. O desmonte só estava começando. Pedro Parente assumiu pessoalmente o
Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, reduziu drasticamente os
investimentos da Petrobrás e iniciou a maior privatização da história da
empresa. Em outubro de 2016, Parente anunciou ao mercado a nova política de
reajustes dos derivados nas refinarias, estabelecendo a paridade de
preços com o mercado internacional, sem qualquer mecanismo de proteção
para o consumidor. A FUP denunciou que quem pagaria a conta seria o povo
brasileiro e que o País estaria refém das crises internacionais de
petróleo. Não satisfeito, Pedro Parente assumiu o compromisso com "a não
garantia integral do abastecimento do mercado brasileiro por entender
que, em sua lógica de negócios, há a previsão do ingresso de mais
agentes para o atendimento total da demanda", como revela o estudo do
Ministério de Minas e Energia, Combustível Brasil. A redução das cargas das refinarias, a reestruturação dos efetivos de
trabalhadores e a entrada em massa no País das importadoras de
combustíveis davam as pistas do que estava por vir: o projeto de
privatização do parque de refino e da logística de distribuição de
derivados. As digitais de Pedro Parente estão também entranhadas no processo de
desindustrialização, agravada pelo fim da política de conteúdo local,
uma das mais perversas ações deste governo. Ele atuou diretamente para
reduzir a pó a indústria naval brasileira, ao passar a encomendar no
exterior as plataformas e equipamentos dos campos do Pré-Sal. Enquanto o mercado aplaudia o esfacelamento da Petrobrás como medida
necessária para reduzir a dívida da empresa, Parente em troca
beneficiava o sistema financeiro, que recebeu cerca de R$ 250 bilhões
nesses dois anos em que esteve à frente da empresa. Garantiu também mais
de R$ 11 bilhões aos fundos abutres norte-americanos, que se
refastelaram com o acordo que ele costurou pessoalmente. Esse é o legado desastroso da gestão Pedro Parente, que a FUP e seus
sindicatos vêm denunciando desde 2016. Por isso, a greve dos petroleiros
para baixar os preços do gás de cozinha e dos derivados teve como um
dos eixos principais sua saída do comando da Petrobrás e mudanças
estruturais na gestão da empresa. Essa luta só está começando. Que fique claro para os próximos
gestores que o principal acionista da Petrobrás é o povo brasileiro e
não o mercado.
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