Arqueólogos encontram rara evidência de crucificação



Apesar de haver registros históricos que relatam milhares de crucificações na antiguidade, existem raras evidências concretas dessa prática. Mas, recentemente, arqueólogos descobriram o esqueleto de um homem que pode ter morrido assim.  

A descoberta foi feita em um sítio arqueológico em Gavello, no norte da Itália.
O esqueleto, que estava em um túmulo isolado, tinha um buraco do tamanho de uma moeda em seu calcanhar. Especialistas acreditam que esse ferimento tenha sido causado por uma crucificação. A única outra evidência de crucificação havia sido encontrada em Jerusalém, em 1968, e pertencia a um homem executado durante o primeiro século depois de Cristo.
A execução na cruz é mais associada aos romanos, mas também era praticada na Pérsia, Assíria e em territórios islâmicos antigos. O método era geralmente usado para punir indivíduos indesejados pela sociedade. No caso recém-descoberto, pelas circunstâncias onde o esqueleto estava enterrado, os estudiosos acreditam que o executado havia sido um escravo na Roma Antiga. O primeiro imperador romano cristão, Constantino, aboliu a prática em 337 d.C., em respeito a Jesus.
A forma como as crucificações eram colocadas em prática variava de acordo com as diferentes culturas. Geralmente elas envolviam o uso de cordas ou pregos para prender os membros do executado em uma estrutura de madeira. A vítima morria vagarosamente, como resultado da exaustão e asfixia. Os executados geralmente não eram enterrados, mas deixados para apodrecer. Esse é uma das razões pelas quais é difícil encontrar evidências dessa prática cruel.

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