Adrian Carton de Wiart faria Chuck chorar de raiva |
Sir Adrian Paul Ghislain Carton de Wiart, nascido em 5 de maio de 1880 em Bruxelas, na Bélgica, falecido em 5 de Junho de 1963, esteve em serviço militar de 1899 a 1947. Esteve nas guerras dos Bôeres e nas duas grandes guerras mundiais.
Condecorado pelo menos, 8 vezes, ele foi alvejado no rosto, na cabeça, nos testículos, no estômago, no tornozelo e no ouvido. Sobreviveu a uma queda de avião, fugiu de um campo de prisioneiros cavando um túnel e arrancou os próprios dedos a mordidas. Traumatizado? Não, de acordo com as suas próprias palavras: “Francamente, eu apreciei a Guerra. Por que as pessoas querem a paz se a guerra é tão divertida?”.
Com 18 anos, de Wiart mentiu seu nome e idade para se alistar no Exército Britânico na época da Guerra dos Bôeres, na qual combateu. Neste mesmo conflito, foi ferido no abdome e nos testículos, quando finalmente sua família aristocrática descobriu que ele havia desistido dos estudos para ser militar. Em 1902, foi transferido para a Índia, já com a patente de Segundo Tenente.
Conhecido pelo seu linguajar inapropriado, de Wiart tomou seus ferimentos na África do Sul como incentivo para o seu preparo físico. Era um praticante regular de esportes e mantinha uma capacidade física invejável.
Em 1908, casou-se com a Condessa Friederike Maria Karoline Henriette Rosa Sabina Franziska Fugger von Babenhausen, com quem teve duas filhas.
No início da Primeira Guerra Mundial, de Wiart foi deslocado para a Somália, para combater as tropas do Mullah Louco. Nessa ocasião, foi baleado duas vezes no rosto e perdeu um de seus olhos e um pedaço da orelha.
Em 1915 foi enviado para a França, onde teve outros 7 ferimentos graves. Quando um médico se negou a amputar sua mão esquerda, de Wiart mordeu e arrancou seus próprios dedos. Em 1916 foi promovido a Major. Em 1917 se tornou Tenente-Coronel. Em 1918 foi promovido a General de Brigada.
Entre 1924 e 1939, teve uma vida pacata numa propriedade na frenteira entre a Bielorrúsia e a Ucrânia. Contudo, a invasão alemã em 1939 interrompeu esta trajetória pacífica, e de Wiart voltou à ativa.
Em 1941, enquanto viajava em um bombardeiro Wellington de Malta para Cairo, a aeronave apresentou falha mecânica e caiu no mar, de Wiart nadou até a costa, onde foi capturado pelos italianos. Tentou escapar pelo menos cinco vezes, incluindo sete meses de escavação de um túnel.
de Wiart aposentou-se em 1947. Voltando pra casa, escorregou em uma escadaria e caiu, quebrando diversas vértebras. Os médicos ingleses ficaram surpresos pela quantidade de estilhaços que conseguiram retirar dele na ocasião.
Sua esposa morreu em 1949, e em 1951, com 71 anos, casou-se com novamente, com Ruth Myrtle Muriel Joan McKechnie, 23 anos mais jovem.
Carton de Wiart morreu com 83 anos, em 1963.
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