Em seu livro de 2003 “Running from the Devil: A Memoir of a Boy Possessed” ("Correndo do Demônio: Memórias de um Garoto Possuído", em tradução livre), o jornalista norte-americano Steve Kissing relata com absoluta crueza sua terrível experiência durante a infância e adolescência. O que ele acreditava se tratar de um caso de possessão diabólica, acabou se revelando como um quadro de epilepsia.
Desde 1975, quando Kissing tinha 10 anos, e um ano após a estreia do popular filme “O Exorcista”, o jovem começou a ter episódios de desmaios e alucinações. Apesar de não ter visto o filme na época, ele acreditava que a obra fosse um documentário sobre um caso real. As alucinões que sofria deixavam o rapaz horrorizado. "Por exemplo, um professor se transformava em um jacaré, um lápis virava uma espada, uma árvore se tornava um dinossauro", contou.
Por
conta de sua criação católica, ele interpretou seus sintomas como
experiências demoníacas. Para tentar amenizar a situação, Kissing
decidiu submeter-se, sem contar a ninguém, a árduas provas físicas,
mentais e espirituais, que incluíam a prática periódica de
autoexorcismos.
Anos mais tarde, Kissing teve um
ataque epilético durante um seminário de liderança em Columbus, Ohio.
Após perder a consciência, Kissing acordou em um hospital, onde foi
informado que as aterrorizantes experiências das quais ele padecia desde
a infância eram causadas pela epilepsia, que ele trata desde então com
medicamentos e controles periódicos.
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Huffington Post
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