Cartas provariam que Jesus não era divino



Cartas supostamente escritas pelos irmãos de Jesus após sua morte provariam que o messias não era filho de Deus e tampouco foi crucificado.
Essa é a hipótese defendida por James Tabor, professor do Departamento de Estudos Religiosos da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos EUA. 
Tabor explica sua interpretação particular da vida de Jesus Cristo no documentário “A Família Secreta de Jesus”. O estudioso baseou sua teoria nas cartas supostamente escritas por Jacó (ou Tiago) e Judas (não o traidor, mas outro de mesmo nome), dois dos vários irmãos biológicos de Cristo, no século I d.C. Nelas, o Nazareno é descrito como um líder espiritual, mas não há nenhuma referência à sua divindade. Além disso, também não é mencionada sua morte na cruz, pilar fundamental da fé cristã.
"A Epístola de Tiago é sobre os ensinamentos de Jesus e não de ensinamentos sobre ele. Tiago transmite o que ele recebeu de seu irmão", diz Tabor. "Não há menção da crucificação de Cristo, não menciona o sangue de Jesus, não menciona o perdão dos pecados de quem crê em Deus, nada disso", acrescenta o estudioso, de acordo com o portal RT.
O historiador afirma que o próprio Jesus Cristo se preocupava com a natureza religiosa que sua pregação adquiriu. Uma carta de seu irmão Judas mostra como seus discípulos estavam cansados da origem divina atribuída ao seu mestre. “Eu acredito que, na verdade, Judas dizia que as pessoas não dessem ouvidos a todas essas coisas novas e que elas lutassem arduamente pela fé original que lhes foi entregue”, explica Tabor.


Mais de dois milênios após sua passagem pelo mundo, a figura histórica do fundador da fé cristã continua gerando controvérsias entre os especialistas.


RT
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