Fatos sobre Maria Madalena são colocados em dúvida



A pesquisadora Jennifer Ristine argumenta em seu último livro que a seguidora mais fiel de Jesus Cristo vinha de um dos povos mais ricos da Judeia e contava com recursos próprios, que utilizou para financiar o profeta do cristianismo.  A nova teoria está contemplada no livro “Mary Magdalene: Insights From Ancient Magdala” (Maria Madalena, percepções da Antiga Magdala, na tradução).

Para chegar a essas conclusões, Ristine trabalhou durante quatro anos no sítio arqueológico do pequeno povoado no litoral do Mar da Galileia, onde nasceu Maria Madalena. Ali, encontraram evidências de riqueza e diferentes especialistas sustentam que o assentamento era um dos mais ricos da região. 
Essa hipótese vai ao encontro do Evangelho de São Lucas, que mencionava as mulheres que doavam seus bens a Jesus e seus discípulos, para ajudá-los a continuar o trabalho de pregação. De acordo com esse texto bíblico, a primeira dessas benfeitoras foi Maria Madalena. Ristine preferiu ser prudente a respeito da profissão de Maria Madalena e seu vínculo com Jesus, concentrando sua obra no fato de que ela não havia sido pobre e que tinha recursos próprios. 
Mesmo que a escritora tenha especificado que nos textos bíblicos não há referência alguma à ocupação da seguidora de Jesus, a imagem da prostituta arrependida se instalou na cultura e na arte cristã medieval e segue forte até os dias atuais. Também não há uma postura oficial da Igreja Católica sobre o tema.

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