Após o início da corrida eleitoral deste ano, o PT alcançou 24% da
preferência do eleitorado – o índice mais alto para o partido desde maio
de 2014, quando registrou 23%. A informação é de uma pesquisa Datafolha
divulgada nesta quinta-feira (23/08). Entre os outros partidos,
abaixo da legenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparecem
empatados com 4% da preferência do eleitorado o PSDB e o MDB. Em seguida
estão PDT, Psol e PSB com 1% da preferência cada um. Os demais
partidos incluídos na pesquisa não pontuaram, enquanto 52% dos
entrevistados responderam não ter qualquer preferência partidária – este
número caiu em comparação com a pesquisa anterior, em junho deste ano,
quando 64% disseram não preferir um partido. O PT, por outro
lado, cresceu em relação ao levantamento de junho. Na ocasião, a legenda
havia sido mencionada por 19% dos eleitores entrevistados. Segundo
o Datafolha, que faz essa pesquisa desde 1989, o Partido dos
Trabalhadores é a sigla preferida dos eleitores brasileiros desde 1999.
Seu melhor índice foi em abril de 2012, no primeiro mandato de Dilma
Rousseff, quando registrou 31% da preferência. Após uma série de
escândalos de corrupção e um aprofundamento da crise econômica, a
simpatia com o PT acabou caindo nos anos seguintes, chegando a 9% em
dezembro de 2016, em seguida ao impeachment de Dilma. Seu pior
desempenho, porém, foi em agosto de 1989, com 6%. Preferência por região De
acordo com o levantamento atual, a região onde o PT tem mais força é no
Nordeste, onde 34% dos eleitores disseram preferir a sigla. No Norte, a
preferência é de 32%; no Sudeste, de 20%; no Sul, 17%; e no
Centro-Oeste, também 17%. O partido é líder em todas as cinco regiões. Já
o PSDB – cuja preferência do eleitorado brasileiro vem variando entre
3% e 7% nos últimos 30 anos – é mais forte no Sudeste e no Centro-Oeste,
onde tem a simpatia de 6% dos eleitores. No Norte, tem 4%; no Sul, 3%; e
no Nordeste, apenas 2%. O MDB, do presidente Michel Temer, foi
mencionado como o partido preferido por 7% dos entrevistados no
Centro-Oeste e no Norte. No Nordeste e no Sul, alcançou 4% em cada
região; e no Sudeste, 3%. A pesquisa foi realizada nestas segunda
e terça-feira em 313 municípios do país, onde foram ouvidas 8.433
pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou
para menos.
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