MISTÉRIO - Aonde estão os mísseis nucleares americanos perdidos depois da Guerra Fria


 

A Guerra Fria entre Estados Unidos e a União Soviética foi acompanhada com apreensão pelo resto do mundo. O medo de um apocalipse causado por um conflito nuclear entre os dois países foi uma realidade durante mais de 40 anos. O mais assustador é que entre as décadas de 1950 e 1960 os EUA simplesmente perderam um punhado de bombas atômicas.

Bombas nucleares perdidas

Um dos primeiros casos aconteceu em 1956. Em 10 de março daquele ano, um Boeing B-47 Stratojet partiu de uma base aérea na Flórida para o Marrocos com duas cápsulas nucleares a bordo. O jato estava programado para reabastecer enquanto sobrevoava o Mar Mediterrâneo, mas nunca chegou a contato. Nenhum vestígio da aeronave ou do material nuclear foi encontrado novamente.

Em fevereiro de 1958, um bombardeiro B-47 com uma bomba nuclear Mark 15 a bordo colidiu acidentalmente com outra aeronave durante uma missão simulada. O avião avariado tentou pousar sem sucesso. Assim, os militares tomaram a decisão de lançar a bomba na foz do rio Savannah, na Geórgia, para facilitar a aterrissagem. Por sorte, a bomba não detonou, mas é considerada perdida até hoje.

Em 1961, um B-52 carregando duas bombas Mark 39 (cada uma 253 vezes mais potente que a bomba lançada em Hiroshima), se partiu em dois durante uma tempestade na Carolina do Norte. Uma das bombas foi encontrada pendurada em uma árvore junto com seu paraquedas de emergência, mas a outra caiu no solo (provavelmente em uma fazenda) e nunca foi recuperada.

Em 1965, uma aeronave A-4E Skyhawk carregada com uma arma nuclear deslizou da parte de trás de um porta-aviões no Mar das Filipinas e caiu no mar. O avião, o piloto e a bomba nunca foram encontrados. Outro caso aconteceu em 1968, quando o submarino nuclear USS Scorpion naufragou com uma tripulação de 99 militares perto do arquipélago dos Açores enquanto espionava um navio soviético. Acredita-se que ele carregava dois torpedos nucleares.

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IFLScience
Business Insider 
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